Ele é estranho
Arrepia-me
E me mata de prazer
E isso é tão bom que
Vou buscando extremos
Quando chega a noite
Transponho planaltos
E ao teu lado estou a vivenciar
A plenitude do existir
O êxtase do querer me leva pra você
E como um vulcão meu corpo arde de prazer
E sou vencida pelo teu olor
Sinto tudo o que sou tremer
Sua escrava, sua amada, enfeitiçada...
Me liberta, me possui, me domina
Transpassa-me de prazer
Ao gozo escaldante
A boca confessando ao sorrir
Ao ser estrangeiro que me habita
Nas sombras mais puras
Ao ápice de minha própria alma
Um fantástico possuidor de loucuras
Onde não tem cura
Somente luxúria
Carlêda Cassimiro
oi, Carlêda,
ResponderExcluirLinhas flamejantes.
Bonito e sensual seu poema.
Seja bem-vinda/! ♫
Querida Carlêda,
ResponderExcluirSeja bem vinda a família da Sociedade dos Poetas Mortos.
Aqui , no seu poema a "luxúria" não figura como desejo passional e egoísta pelos prazeres sensuais e materiais, ela vive os 'lençóis' de seda da paixão e, é o pecado mais autêntico de todos, pois expressa seus oceanos interiores e nos faz sentir tamanha emoção...
Beijocas Carinhosas.