terça-feira, 26 de julho de 2011

Luxúria

Ele é estranho
Arrepia-me
E me mata de prazer

E isso é tão bom que
Vou buscando extremos
Quando chega a noite

Transponho planaltos
E ao teu lado estou a vivenciar
A plenitude do existir

O êxtase do querer me leva pra você
E como um vulcão meu corpo arde de prazer
E sou vencida pelo teu olor 

Sinto tudo o que sou tremer
Sua escrava, sua amada, enfeitiçada...
Me liberta, me possui, me domina

Transpassa-me de prazer
Ao gozo escaldante
A boca confessando ao sorrir 

Ao ser estrangeiro que me habita
Nas sombras mais puras
Ao ápice de minha própria alma

Um fantástico possuidor de loucuras
Onde não tem cura
Somente luxúria
Carlêda Cassimiro

2 comentários:

  1. oi, Carlêda,

    Linhas flamejantes.
    Bonito e sensual seu poema.


    Seja bem-vinda/! ♫

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  2. Querida Carlêda,

    Seja bem vinda a família da Sociedade dos Poetas Mortos.

    Aqui , no seu poema a "luxúria" não figura como desejo passional e egoísta pelos prazeres sensuais e materiais, ela vive os 'lençóis' de seda da paixão e, é o pecado mais autêntico de todos, pois expressa seus oceanos interiores e nos faz sentir tamanha emoção...

    Beijocas Carinhosas.

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