quarta-feira, 27 de julho de 2011

Minha existência numa curta-metragem

Altas horas da madrugada e a chuva caia forte lá fora e o vento batia na janela, trovões estrondosos  e o medo sucumbia minha alma...
... Correr pra onde!  E chorar não iria adiantar...
Nada a me acalentar...
Fiz uma curta-metragem de minha infância onde morava em um casebre feito de adobo e lá quando chovia tudo tremia, a casa enchia d’água e mamãe lá chorava...
Eu não conseguia dormir tinha medo da casa cair, pedia a DEUS para nos livrar e a chuva acalmar, pois não agüentava mais chorar e ver a água entrar, e o medo tomavam conta do meu ser.
Mamãe fazia de tudo para não nos apavorar e com a gente ia se deitar, dizia que essa fase ia passar e que nosso sonho um dia iria se concretizar.
Essa lembrança nunca saíra de minha memória, e hoje quando chove lembro dessa história, e meu sono vai embora com a chuva que cai lá fora...
Carlêda Cassimiro

Um comentário:

  1. Parabéns Carlêda, gostei muito, é triste e comovente mas o que me deixa feliz é de saber que o personagem sobrevive a seus medos, a chuva e pelo que vi no final o sonho se concretizou. Apesar das lembranças nos dias de chuva... são só lembranças...

    bjos
    Kleber J G Martins

    ResponderExcluir